Professores titulares de Ginecologia e Obstetrícia da USP são palestrantes em Fórum sobre Pós-Graduação em Tocoginecologia no CHC/UFPR
O evento foi organizado pelo curso pós-graduação em Tocoginecologia da UFPR
O auditório do prédio da maternidade do Hospital de Clínicas foi sede do I Fórum de Discussão sobre Pós-Graduação em Ginecologia da UFPR no dia 11 de março. No programa, os médicos e professores titulares da Universidade de São Paulo (USP) Marcelo Zugaib, obstetra, e Edmundo Baracat, ginecologista, foram palestrantes de suas respectivas áreas de interesse tratando do tema pós-graduação, tais como desafios e perspectivas para a pesquisa na pós-graduação, linha de pesquisa e sua aplicabilidade na prática clínica e os erros e acertos nas publicações de artigos científicos.
Na abertura, o coordenador do mestrado em tocoginecologia, Newton Sérgio de Carvalho, responsável pelo evento, deu boas vindas a todos. O chefe do departamento de tocoginecologia da UFPR, Rosires Pereira Andrade, em coro com a coordenadora de Programas de Pós-Graduação Stricto Senso, Vania Aparecida Vicente, e o vice-reitor da UFPR, Rogério Mulinari aplaudiram a iniciativa e renderam homenagens a Newton. Já, o superintendente do Complexo HC (CHC) enfatizou a disposição do Hospital Universitário para o ensino e para a pesquisa.
O pró-reitor de pós-graduação da UFPR, Edilson Sérgio Silveira, falou dos trabalhos de strictu senso. “A Universidade abriu o curso de número 135, neste mês, em 82 programas”. E, ainda, ressaltou que “além da importância dos professores-pesquisadores-orientadores, o egresso é que vai ajudar a construir um país melhor”. A diretora do Setor de Ciências da Saúde, Claudete Reggiani, aproveitou o momento para fazer uma homenagem as mulheres. “Nós também gostamos de florzinhas, mas temos que aproveitar o momento para honrar as mulheres também pela luta igualitária”, enfatizou.
MLCTI - Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação
Na ocasião, o vice-reitor da UFPR, Rogério Mulinari, médico nefrologista, lembrou da sanção do Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação, no dia 11 de janeiro pela presidenta Dilma Rousseff. Trata-se de uma nova legislação que regula a relação entre os setores públicos e privados, com transparência e segurança jurídica, além de reduzir a burocracia e dar mais celeridade ao processo. Segundo Mulinari, “houve um crescimento de 2 a 4% em produção, no entanto, apenas 0,2% em tecnologia. Isso comprova que somos grandes consumidores e pouco criadores”.
Os principais destaques do MLCTI são a dispensa da obrigatoriedade de licitação para compra ou contratação de produtos para fins de pesquisa e desenvolvimento; regras mais simplificadas e redução de impostos para importação de material de pesquisa, permite que professores das universidades públicas em regime de dedicação exclusiva exerçam atividade de pesquisa também no setor privado, com remuneração; aumenta o número de horas que o professor em dedicação exclusiva pode realizar atividades fora da universidade, de 120 horas para 416 horas anuais (8 horas/semana); permite que universidades e institutos de pesquisa compartilhem o uso de seus laboratórios e equipes com empresas, para fins de pesquisa (desde que isso não interfira ou conflita com as atividades de pesquisa e ensino da própria instituição); permite que a União financie, faça encomendas diretas e até participe de forma minoritária do capital social de empresas com o objetivo de fomentar inovações e resolver demandas tecnológicas específicas do país; permite que as empresas envolvidas nesses projetos mantenham a propriedade intelectual sobre os resultados (produtos) das pesquisas.
Para conhecer a lei na íntegra. Acesse o Diário Oficial da União do dia 12/01/16:
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=1&data=12/01/2016
Edmund Chada Baracat
Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo (1976). Realizou mestrado em Medicina (Ginecologia) (1984), doutorado em Medicina (Ginecologia) (1985), Livre Docente em Ginecologia (1991). Professor titular da Universidade Federal de São Paulo (1994) e Professor titular da Universidade de São Paulo (2005). Foi Pró-Reitor de Graduação da Universidade Federal de São Paulo e, atualmente, é Pró-Reitor de Graduação Adjunto da Universidade de São Paulo. É Presidente da comissão de graduação da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e membro do Conselho Deliberativo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Ginecologia e Obstetrícia, atuando principalmente nos seguintes temas: ginecologia endócrina e saúde reprodutiva. É atualmente Editor da Revista Clinics. É ainda Diretor Acadêmico da Associação Médica Brasileira. É pesquisador 1A do CNPq.
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6673575718045572
Marcelo Zugaib
Professor Marcelo Zugaib é Professor Titular da Disciplina de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Graduado em Medicina pela UNIFESP com residência em Ginecologia e Obstetrícia na FMUSP e "fellow" na Universidade da Califórnia (UCLA - USA) estando envolvido em pesquisas de grande impacto no conhecimento da fisiologia fetal. Posteriormente seguiu carreira acadêmica com mestrado, doutorado, livre docência e Professor titular na FMUSP. Suas pesquisas são direcionadas à área da Medicina Materno-Fetal com grande contribuição na prevenção do parto prematuro. O grupo de pesquisadores do professor Marcelo Zugaib desenvolve, dentre outras pesquisas, as relacionadas a: hipertensão arterial na gestação, gravidez e doenças maternas de base, avaliação do bem estar fetal (vitalidade fetal), complicações da gestação inicial, rastreamento de malformações e anomalias cromossômicas fetais, gestação múltipla, terapia fetal e complicações após parto Cesárea. É membro ativo de várias Sociedades e Comissões Nacionais e Internacionais além de revisor científico de revistas médicas e entidades de Fomentos `a pesquisa. O professor Marcelo publicou mais de 450 artigos científicos dos quais 180 periódicos citados no PubMed, além da publicação de aproximadamente 20 livros e participação em mais de 200 capítulos de livros.
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2650005780522066
Na abertura, o coordenador do mestrado em tocoginecologia, Newton Sérgio de Carvalho, responsável pelo evento, deu boas vindas a todos. O chefe do departamento de tocoginecologia da UFPR, Rosires Pereira Andrade, em coro com a coordenadora de Programas de Pós-Graduação Stricto Senso, Vania Aparecida Vicente, e o vice-reitor da UFPR, Rogério Mulinari aplaudiram a iniciativa e renderam homenagens a Newton. Já, o superintendente do Complexo HC (CHC) enfatizou a disposição do Hospital Universitário para o ensino e para a pesquisa.
O pró-reitor de pós-graduação da UFPR, Edilson Sérgio Silveira, falou dos trabalhos de strictu senso. “A Universidade abriu o curso de número 135, neste mês, em 82 programas”. E, ainda, ressaltou que “além da importância dos professores-pesquisadores-orientadores, o egresso é que vai ajudar a construir um país melhor”. A diretora do Setor de Ciências da Saúde, Claudete Reggiani, aproveitou o momento para fazer uma homenagem as mulheres. “Nós também gostamos de florzinhas, mas temos que aproveitar o momento para honrar as mulheres também pela luta igualitária”, enfatizou.
Na ocasião, o vice-reitor da UFPR, Rogério Mulinari, médico nefrologista, lembrou da sanção do Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação, no dia 11 de janeiro pela presidenta Dilma Rousseff. Trata-se de uma nova legislação que regula a relação entre os setores públicos e privados, com transparência e segurança jurídica, além de reduzir a burocracia e dar mais celeridade ao processo. Segundo Mulinari, “houve um crescimento de 2 a 4% em produção, no entanto, apenas 0,2% em tecnologia. Isso comprova que somos grandes consumidores e pouco criadores”.
Os principais destaques do MLCTI são a dispensa da obrigatoriedade de licitação para compra ou contratação de produtos para fins de pesquisa e desenvolvimento; regras mais simplificadas e redução de impostos para importação de material de pesquisa, permite que professores das universidades públicas em regime de dedicação exclusiva exerçam atividade de pesquisa também no setor privado, com remuneração; aumenta o número de horas que o professor em dedicação exclusiva pode realizar atividades fora da universidade, de 120 horas para 416 horas anuais (8 horas/semana); permite que universidades e institutos de pesquisa compartilhem o uso de seus laboratórios e equipes com empresas, para fins de pesquisa (desde que isso não interfira ou conflita com as atividades de pesquisa e ensino da própria instituição); permite que a União financie, faça encomendas diretas e até participe de forma minoritária do capital social de empresas com o objetivo de fomentar inovações e resolver demandas tecnológicas específicas do país; permite que as empresas envolvidas nesses projetos mantenham a propriedade intelectual sobre os resultados (produtos) das pesquisas.
Para conhecer a lei na íntegra. Acesse o Diário Oficial da União do dia 12/01/16:
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=1&data=12/01/2016
Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo (1976). Realizou mestrado em Medicina (Ginecologia) (1984), doutorado em Medicina (Ginecologia) (1985), Livre Docente em Ginecologia (1991). Professor titular da Universidade Federal de São Paulo (1994) e Professor titular da Universidade de São Paulo (2005). Foi Pró-Reitor de Graduação da Universidade Federal de São Paulo e, atualmente, é Pró-Reitor de Graduação Adjunto da Universidade de São Paulo. É Presidente da comissão de graduação da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e membro do Conselho Deliberativo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Ginecologia e Obstetrícia, atuando principalmente nos seguintes temas: ginecologia endócrina e saúde reprodutiva. É atualmente Editor da Revista Clinics. É ainda Diretor Acadêmico da Associação Médica Brasileira. É pesquisador 1A do CNPq.
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6673575718045572
Professor Marcelo Zugaib é Professor Titular da Disciplina de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Graduado em Medicina pela UNIFESP com residência em Ginecologia e Obstetrícia na FMUSP e "fellow" na Universidade da Califórnia (UCLA - USA) estando envolvido em pesquisas de grande impacto no conhecimento da fisiologia fetal. Posteriormente seguiu carreira acadêmica com mestrado, doutorado, livre docência e Professor titular na FMUSP. Suas pesquisas são direcionadas à área da Medicina Materno-Fetal com grande contribuição na prevenção do parto prematuro. O grupo de pesquisadores do professor Marcelo Zugaib desenvolve, dentre outras pesquisas, as relacionadas a: hipertensão arterial na gestação, gravidez e doenças maternas de base, avaliação do bem estar fetal (vitalidade fetal), complicações da gestação inicial, rastreamento de malformações e anomalias cromossômicas fetais, gestação múltipla, terapia fetal e complicações após parto Cesárea. É membro ativo de várias Sociedades e Comissões Nacionais e Internacionais além de revisor científico de revistas médicas e entidades de Fomentos `a pesquisa. O professor Marcelo publicou mais de 450 artigos científicos dos quais 180 periódicos citados no PubMed, além da publicação de aproximadamente 20 livros e participação em mais de 200 capítulos de livros.
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2650005780522066
anexos:
Professor titular da USP: Marcelo Zugaib, obstetraProfessor titular da USP: Marcelo Zugaib, obstetra
Professor titular da USP: Edmundo Baracat, ginecologista
Mesa de autoridades
Mesa de autoridades
Coordenador do mestrado em tocoginecologia, Newton Sérgio de Carvalho, responsável pelo evento
Mesa de autoridades
Vice-reitor da UFPR, Rogério Mulinari
Contato para esta matéria: CHC - Unicom Telefone: (41) 33601864
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